Um espaço para dizer, (se) escutar e apostar em caminhos para além do que angustia
Você sente que algo incomoda, mas não sabe dizer o quê. Sabe que dói, mas não entende o porquê.
Ainda tem o vazio que, vez ou outra, insiste em gritar aí dentro?
Essa angústia que pouco se sabe nomear, mas que retorna mesmo quando tudo parece estar bem?
Às vezes, o que sentimos é difícil de explicar.
Com tempo, cuidado e escuta, é possível falar sobre isso, no seu tempo e do seu jeito, e, aos poucos, dar sentidos e ir por novos caminhos Vamos juntas?
Como funciona o processo psicanalítico?
A psicanálise é uma clínica da fala e da escuta, o que significa que o processo acontece a partir do que é dito, inclusive o que se diz sem perceber – mesmo quando isso se apresenta sob a forma de sintomas, repetições, angústias, silêncios ou impasses. Então, por aqui, fica o convite para que você fale: do que sente, do que se repete, do que se sonha, do que se pensa, do que se deseja, do que te angustia. No processo psicanalítico, prevalece uma escuta que não busca diagnosticar ou corrigir, mas acompanhar o sujeito naquilo que é único em sua experiência.
Mais do que oferecer respostas prontas, aconselhar ou consertar quem busca atendimento, a psicanálise se propõe a viabilizar uma escuta que aposta no sujeito e na singularidade de seu percurso – não com pressa ou fórmulas mágicas, mas com tempo e cuidado.
Parto do princípio de que o inconsciente é estruturado como uma linguagem — e é justamente a partir do que se diz, mesmo sem saber, que a escuta se orienta. O trabalho analítico é uma travessia: um tempo de dizer, de escutar o que se diz, e, quem sabe, deslocar-se de certas amarras para inventar novos modos de existir, construindo sentidos a partir do que se vive. Ao longo do tempo, você pode perceber repetições, sintomas, modos de sofrer que pareciam inevitáveis. E com isso, surge a possibilidade de viver de outra forma — mais alinhada ao seu desejo e menos determinada por dores antigas.
Essa é a aposta clínica que sustenta meu trabalho.
E os efeitos do processo psicanalítico?
O processo não busca soluções rápidas ou receitas prontas, mas oferece espaço para que você possa:
- Ter maior compreesão do que realmente deseja e distinguir isso das expectativas dos outros.
- Reconhecer padrões que se repetem e entender o que eles revelam sobre você.
- Dar palavra e forma a sentimentos e conflitos antes difíceis de nomear.
- Transformar sua relação com o sintoma, não para eliminá-lo, mas para ouvi-lo.
- Explorar emoções e pensamentos que retornam de maneira repetitiva.
- Abrir espaço para novas formas de se relacionar consigo mesmo e com os outros.
- Descobrir o que move suas escolhas e desejos, ganhando maior clareza e autonomia.
Do lado de cá....
Oiê Me chamo Maria Júlia e me formei em psicologia pela Universidade Federal de Uberlândia (CRP 04/76528), lá no comecinho de 2024. De lá pra cá, o brilho nos olhos com a prática clínica tem sido acompanhado de estudos, supervisões e análise pessoal! Por aqui, entendendo o processo de psicoterapia a partir de uma dinâmica singular de troca fundamentada no vínculo, acolhimento e construção, atendo jovens, adultos e idosos.
Entre silêncios que ecoam, palavras que escapam, que se demoram e que extravasam, vou compreendendo a clínica como um espaço em que o desconhecido e o singular podem dar as caras, com tempo, escuta ativa, presença comprometida e cuidado – e sem julgamentos.
Enquanto psicóloga, norteada pelo referencial psicanalítico lacaniano, me proponho a favorecer um espaço seguro, que possibilite a cada sujeito atendido, em sua singularidade, a (des)construção de sentidos para aquilo que precisa ser dito, e também para o que muitas vezes não é dito – afinal, não é sempre que queremos acessar aquilo que nos causa desconforto. E a partir de uma escuta acolhedora, ativa e comprometida com aquilo que atravessa a condição humana a níveis históricos, culturais e sociopolíticos, que sustento a minha prática a fim de acompanhar a pessoa analisada em sua aventura de navegar por rotas até então desconhecidas – se assim desejar.
Dúvidas frequentes
01
Frequência
Os encontros serão, semanais, podendo haver ajustes ao longo do processo, conforme demanda de cada caso.
02
Abordagem
Referencial psicanalítico
03
Onde acontece
Por aqui, não trabalhamos com alta. Considerando que me baseio na psicanálise, o seu desejo em dar seguimento – ou não – no seu processo de psicoterapia é o que prevalecerá.
04
Duração da sessão
Cada sessão tem duração de 40/50 min, em média. Cabe pontuar, aqui, que o tempo também é relativo, a depender do que é trazido por cada pessoa atendida. Então, você que tem interesse, não se preocupe se extrapolar ou encerrar fora do horário previamente estipulado, viu?
05
Duração do processo
Por aqui, não trabalhamos com alta. Considerando que me baseio na psicanálise, o seu desejo em dar seguimento – ou não – no seu processo de psicoterapia é que prevalecerá.
06
Valores
É postulado pelo código de ética de psicologia que não se divulgue os valores das sessões. Assim, o valor a ser pago deve ser articulado individualmente e de forma particular, considerando a realidade de cada pessoa que deseja ser atendida e o princípio de que deverá ser um valor justo. Nesse sentido, os valores são negociáveis e reajustáveis.
Onde a escuta acontece
Para além de atendimentos clínicos na modalidade on-line (esse mesmo, que você pode optar por iniciar e que ocorrem pela plataforma Google Meet), atuo no terceiro setor, em uma instituição na cidade de Uberlândia voltada ao acolhimento e atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica e de gênero. Lugar de propósito e resistência.
São nesses espaços, que tanto me brilham os olhos, que vou compreendendo o atendimento psicológico como uma prática potente de escuta, construção em conjunto e de brecha para dizer e elaborar aquilo que angustia, para então, aos poucos, experimentar a vida com mais sentido.
Minha prática profissional é guiada pela abordagem psicanalítica, que viabiliza uma escuta que vai além daquilo que é biológico, dando espaço para o que acontece a nível inconsciente aparecer. É a partir do que você trazer para a sessão, que iremos traçar novas rotas e, se alinhado ao desejo, tecer novos sentidos.